O estado do Rio de Janeiro tem três candidaturas a governador que efetivamente são para valer, estão disputando a cadeira de governador, estão jogando todos os seus pesos, todas as suas fichas, todos os seus dados para vencer essa eleição no dia 02 de outubro, chegar em primeiro e segundo lugar, disputar a vaga em uma final no dia 30 de outubro de 2022.
Cláudio Castro, Marcelo Freixo e Rodrigo Neves têm importâncias políticas grandes e diferenciadas, possuem importância ideológica na direita, centro-direita, centro, centro-esquerda e esquerda.
Os demais candidatos não estão efetivamente no jogo para disputar a vitória, estão no jogo político para fazerem política, proselitismo ideológico, agitação e propaganda, o que é saudável e muito válido.
A lista dos concorrentes para valer é pequena, é um trio, composto por Cláudio Castro, Marcelo Freixo e Rodrigo Neves. Os três têm possibilidades grandes de sucesso, embora essas possibilidades sejam diferenciadas. Digo que são semelhantes, pois eu sempre afirmo a máxima estatística/matemática de que semelhante não é igual, que igualdade não é semelhança. Portanto, são campanhas com competitividade semelhante, mas potenciais diferentes em cada uma das três campanhas.
Dia 26/08 foi o primeiro dia de programa obrigatória nas rádios e televisões. A propaganda de massa via mídias eletrônicas encontra um cenário em que Cláudio Castro está bem colocado, em primeiro lugar, Marcelo Freixo está bem colocado em segundo lugar e Rodrigo Neves se consolidou bem no terceiro lugar.
Castro, Freixo e Rodrigo estão com campanhas na TV em situações confortáveis e com alegrias de maratonistas experientes.
Chamo mais uma vez a atenção para o desempenho notável de campanhas exclusivamente ideológicas, claramente de esquerda radical, como as dos professores Cyro Garcia e Eduardo Serra, que fazem uma campanha sem nenhum tipo de concessão política, fora da lógica eleitoral. São campanhas puramente ideológicas de esquerda. Da mesma forma que o candidato da direita esclarecida, do Partido Novo, Paulo Ganime, faz uma campanha também puramente ideológica, dentro daquilo que ele e seu partido se propõem: representar essa direita bem comportada, um projeto de direita definida no neoliberalismo para o Brasil, a direita no estilo europeu de ser de direita, mais propriamente no estilo "inglês".
Os eleitores, em sua maioria absoluta, como é percebido em quase todas as pesquisas, está em dúvida profunda. 75% a 80% dos eleitores não tem candidata/o a governador. Claudio Castro/PL, Marcelo Freixo/PSB e Rodrigo Neves/PDT são os que vão para a semifinal no dia 02/10, e dois deles estarão na final no dia 30/10, faltando hoje 35 dias para a eleição.