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Utopia sem perder a ternura

Pensamento Cult, Por Alexandre Mauro, Jornalista

Em 14/04/2023 às 18:09:55

Um dia claro é mais raro e as nuvens insistem em se aproximar e se aglomerar aguardando o tempo das tempestades. Se não nos preparamos, seremos sugados e não sobrará nada

O que se deve fazer para não perder a ternura? Simples, basta viver. Viver de forma leve e solta. Viver com a carga positiva sobrepondo a negativa. Viver cantando, sorrindo, respeitando, amando, apenas vivendo. Saber amar é indispensável nessa trajetória. Precisamos correr contra a maré para que a luz nunca falte. Precisamos sorrir.

Viver buscando soluções até que é bom, mas às vezes elas não chegam e como mudar a chave depois? Não temos tempo para mais erros. O agora é o fato. O fake fica em segundo plano. Simplesmente viver o hoje, o momento nos faz entender que não há mais tempo para discórdias e disse me disse. Acabou. O agora vale ouro. Buscar seletividade só se for à coletividade. Tudo está junto e misturado. Não estamos sós, somos um só.

A expectativa tem que vencer a realidade, mas desde que nos traga a fé de que tudo podemos. Sim, nós podemos. Podemos ir e vir, podemos rir e chorar, podemos amar e ser amados, podemos dizer não ao poder, sim, podemos. A realidade insiste em nos degradar, mas os sonhos não nos deixam morrer. Morrer em vão já não faz parte do contexto, viver por viver também não. Hoje vivemos pela harmonização, sintetização, pluralidade, individualidade, viver por mim e por você. Vivemos.

Viva a vida corrida que nos traz hoje inúmeras doenças e estresses capazes de nos jogar de uma montanha. Viva a vida vivida, que nos traz alegrias e felicidades. Viva a vida engatada no sistema nervoso que nos dá a certeza de que um dia saberemos lidar com tudo isso. Viva a vida que queremos viver. Que seja eterna enquanto vida. Apenas viva. A intensidade é você quem dá. Lembre-se que o resultado será a forma que você aplicar, portanto, seja coerente e saiba fazer o certo.

Roberto e Erasmo estavam certos: é preciso saber viver!

Hoje vivemos como robôs da nossa própria criação. Acordamos sem saber o que será do dia ou, quando sabemos, ele trata de nos ludibriar e muda tudo num segundo. E lá vamos nós nos adequarmos a nova realidade. No fim do dia, na hora de deitar, vem a falsa ideia de que cumprimos com nosso dever e vamos dormir. Só que um sono que há muito não é mais conhecido como “o sono dos justos”, pois durante o dia muitas vezes nos esquecemos de agradecer, ter empatia, respeitar o próximo. Brigamos por nada e decretamos guerra por nada. Tanta coisa que fazemos por nada que, se juntarmos tudo ao fim do dia, teremos um monte de nada que nos impede de sermos felizes.

Muita coisa errada e mesmo assim ignoramos uma maneira de mudar tudo isso. A angústia anda lado a lado com o inimigo que muitas vezes se camufla para tirar da gente o nosso melhor e isso nos deixa mais fracos. E mesmo assim não percebemos e lutamos. Parece que o tempo e a vida nos deixaram menos crédulos. Isso é muito ruim.

Temos que entender que o mundo mudou bem antes da pandemia e que só nos demos conta agora. Muitos foram pegos de surpresa. O que não dá para aceitar é a passividade que nos encontramos com nossas vidas. Precisamos de coragem, esperança, alegria e juventude para mudar. A mudança nem sempre causa medo. Ela é necessária para a evolução humana. Precisamos nos entregar e entender. Respeitar e amar. Com esses ingredientes seremos felizes onde estivermos. Também é salutar nunca esquecer que, para viver, não podemos jamais perder a ternura.

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