Na última sexta-feira (08 de novembro) foi dia de voltar ao Teatro João Caetano, depois de quase onze meses de obras, para assistir ao showzaço do Geraldo Azevedo, recheado de sucessos.
Com novo equipamento de iluminação, sonorização e refrigeração, o teatro está lindo demais para receber os próximos shows: de 14/11 até 08/12 estará em temporada o musical "O Rei do Rock, O Musical", com Stepan Nercessian, Beto Sargentelli e grande elenco; dia 25/11, Xande de Pilares; e 30/11, Ritchie.
Em janeiro/2025 estreia o musical "O Bem Amado", de Dias Gomes, com Diogo Vilella, Patrícia Pinho e grande elenco.
Mas o melhor vem agora: tudo isso por apenas R$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia entrada para estudantes e idosos). Mais popular, impossível.
Parabéns para o presidente da Funarj, Jackson Emerick (recebido no meu PROGRAMÃO DO JOÃO, pela Rádio Pop Rio FM, na semana passada); o diretor artístico do Teatro João Caetano; Marcos Edon, Fabio Maschieto Donato e toda equipe que reabriu o teatro para a população do RJ com shows - curadoria do "oitentão" Nelson Motta! - em homenagem a Michael Jackson com Rodrigo Teaser (04); o trio do momento, Os Garotin (06), a sambista Teresa Cristina (07) e Adriana Calcanhoto (09), além do já citado espetáculo de Geraldo Azevedo (08), que assisti.
Sobre o show
Acompanho Geraldo Azevedo desde o ano de 1985, quando apresentou o show ‘Luz do Solo’ no Golden Room do Copacabana Palace, acompanhado somente de seu violão - exatamente como este show que pude presenciar. Lembro que o idealizador deste projeto original de 85 foi Luiz Oscar Niemeyer, que contou ainda com grandes nomes da nossa MPB, como Toquinho, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Cássia Eller, entre outros. Depois disso, assisti Geraldinho em apresentações no próprio João Caetano (Projeto ‘Seis e Meia’ de Albino Pinheiro); na Sala Funarte (Projeto Pixinguinha, citado por ele no show do Teatro João Caetano) e, mais recentemente, no Teatro Rival e no Arraiá do Circo Voador, com sua banda original.
Lembrando de conversas com um amigo que sempre diz que poucos são os artistas que têm muito mais que seis (sim, meia dúzia) de sucessos, durante o show percebi que Geraldo Azevedo compôs muito mais que ‘Moça Bonita’ (Geraldo Azevedo / Capinan), ‘Taxi Lunar’ (Geraldo Azevedo/Zé Ramalho/Alceu Valença), ‘Bicho de 7 Cabeças’ (Geraldo Azevedo / Zé Ramalho / Renato Rocha); e ‘Dona da Minha Cabeça’ (Fausto Nilo/Geraldo Azevedo).
Sim, ele tem muito mais que seis sucessos, apresentando ainda ‘Canção da Despedida’ (Geraldo Azevedo/Geraldo Vandré), que foi proibida de ser executada por muitos anos, durante o regime militar; ‘Caravana’ (Geraldo Azevedo/Alceu Valença); ‘Dia Branco’ (Geraldo Azevedo/Renato Rocha); ‘Canta Coração’ (Carlos Fernando / Geraldo Azevedo); ‘Você se Lembra’ (Geraldo Azevedo/ Pippo Spera/ Fausto Nilo); ‘Chorando e Cantando’ (Geraldo Azevedo/ Fausto Nilo); ‘Petrolina e Juazeiro (Geraldo Azevedo/Moraes Moreira); ‘Ai Que Saudade D'Ocê’ (Vital Faria, que fez sucesso em diversas gravações, inclusive de Fábio Jr); ‘Sabor Colorido’ (Geraldo Azevedo); e também ‘Menina do Lido’ (Geraldo Azevedo/ Carlos Fernando).
Show lindo, onde todos cantaram junto ao artista...
A lamentar, somente perceber que o Teatro Carlos Gomes, do outro lado da Praça Tiradentes, recém-inaugurado, em plena sexta-feira, continua sem programação...
Salve Geraldinho Azevedo!
Salve Teatro João Caetano!
Salve Funarj!