Paulo Melo e Edson Albertassi terão que voltar para prisão
Erro no número do processo causou concessão do habeas corpus
Um erro do Tribunal Regional Federal da 2° região fará com que os ex-deputados estaduais Paulo Melo e Edson Albertassi retornem para a prisão. Os ex-parlamentares foram soltos nesta sexta-feira (13) do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste.
Na quarta-feira (11), a Justiça Federal tinha concedido um habeas corpus aos dois presos e, também, do ex-presidente da Alerj Jorge Picciani. Os três são investigados na operação Cadeia Velha e estão presos preventivamente
Segundo informações do jornal O Globo, o tribunal cometeu um erro técnico no alvará de soltura. O erro foi uma troca no número do processo, por engano, o Tribunal incluiu o número da Operação Cadeia Velha.
Paulo Melo ficaria em regime semiaberto a partir de uma decisão do juiz Rafael Estrela, da 1° Vara de Execuções Penais do estado, proferida na segunda (9).
Os presos foram condenados na operação Furna da Onça que prendeu 10 deputados por um esquema de corrupção a qual recebiam de 20 mil a 100 mil reais do ex-governador Sérgio Cabral. O intuito era apoiar o governo nas decisões da ALERJ. A ação é um desdobramento da Lava Jato.
Paulo Melo é ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e foi condenado por 12 anos e 10 meses de prisão. Já Albertassi era líder do governo durante a gestão de Luiz Fernando Pezão e foi condenado por 13 anos e quatro meses de prisão.
Bom moço
A defesa de Paulo Melo alegou o seu bom comportamento, além dele participar de projetos de educação de jovens e adultos.