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Justiça aceita mais uma denúncia por homicídio contra o miliciano Ecko

Disque-Denúncia oferece recompensa de R$ 10 mil por seu paradeiro

Por Mario Hugo Monken em 16/12/2019 às 15:23:53

Foto: Divulgação/Disque Denúncia

A Justiça do Rio aceitou este mês mais uma denúncia por homicídio contra o miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, chefe da Liga da Justiça, o maior grupo paramilitar do Rio. Ele foi apontado como como suposto mandante de um homicídio consumado qualificado contra um integrante do tráfico de drogas. O Disque-Denúncia oferece recompensa de R$ 10 mil por seu paradeiro.

De acordo com a denúncia, no dia 08/10/2018, no interior da Favela do Rola, no bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste da Capital, Ecko teria ordenado que integrantes da milícia ´Liga da Justiça executassem quem se insurgisse contra a invasão de seu grupo na Favela do Rola.

Nestas circunstâncias, um integrante da milícia, ainda não identificado, teria efetuado disparos de arma de fogo na direção da vítima Diorge Washington Costa da Silva causando-lhe lesões que por sua natureza e sede foram a causa exclusiva de sua morte.

De acordo com a denúncia e depoimentos colhidos em delegacia, a vítima seria integrante da organização criminosa Comando Vermelho até então responsável por controlar o tráfico de drogas praticado no interior da comunidade do Rola.

Consta ainda no inquérito, informações de populares que o atual grupo paramilitar está enfrentando tentativa de retomada da comunidade do Rola pelos criminosos do Comando Vermelho que vieram de alguma comunidade localizada na Penha, na Zona Norte da capital.

Recentemente, Ecko já havia sido denunciado por um outro homicídio de um homem que se infiltrou em seu grupo para passar informações para a polícia.
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