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Combate à corrupção

Superintendente da Saúde do Rio é preso

Ele é suspeito de desvio na compra de respiradores


Carlos Frederico Verçosa Duboc, superintendente de Orçamento e Finanças da Secretaria Estadual de Saúde, foi preso em casa. Foto: Reprodução/ TV Globo

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC/MPRJ), e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por meio do GAECO/MPDFT, cumprem, nesta quarta-feira (17/06), mais uma etapa da Operação Mercadores do Caos. São cumpridos dois mandados de prisão preventiva no Rio de Janeiro e outros nove mandados de busca e apreensão no Rio (4) e em Brasília (5), expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal Especializada da Capital (Rio de Janeiro).

Um dos alvos é Carlos Frederico Verçosa Duboc, superintendente de Orçamento e Finanças da Secretaria Estadual de Saúde. Ele foi preso em casa, em Pendotiba, Niterói, informou a TV Globo. Duboc respondia ao ex-secretário de Saúde Edmar Santos, exonerado por conta do escândalo, e continuava na pasta na gestão de Fernando Ferry. Ele autorizava as despesas, caso da compra dos respiradores.

A Operação Mercadores do Caos do GAECC/MPRJ, iniciada no início de maio, busca combater a organização criminosa que desviou mais de R$ 18 milhões do erário estadual do Rio de Janeiro, destinados à compra de aparelhos ventiladores/respiradores pulmonares para tratamento de pacientes em estado grave portadores de COVID-19. Passados mais de dois meses da data de entrega dos respiradores comprados emergencialmente, sem licitação, nenhum equipamento foi entregue pelas empresas, nem o dinheiro devolvido aos cofres públicos.

A ação conta com o apoio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Sonegação Fiscal e aos Ilícitos contra a Ordem Tributária (GAESF/MPRJ); da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ); do Centro de Inteligência do MPDFT; da Polícia Civil do Rio de Janeiro, por meio do Departamento Geral de Polícia Especializada; e da Polícia Civil do Distrito Federal, através da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (CECOR).



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