A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) divulgou nota, no final da tarde desta sexta-feira (14), dizendo que a direção do Museu Nacional iniciou a instalação da cobertura de áreas do edifício afetado pelo incêndio. O objetivo é proteger o acervo de danos provocados pela água da chuva.
Segundo a nota, aproximadamente 2 milhões de peças do acervo continuam preservadas. As coleções intactas ainda colocam o Museu Nacional entre as instituições museais mais importantes da América Latina.
A UFRJ anunciou também a instalação para breve de uma cobertura metálica de 5 mil metros quadrados. Técnicos da Unesco e o Iphan acompanharão as operações.
A Polícia Federal continua os trabalhos para identificar as causas do incêndio que destruiu o Museu Nacional. O prédio continua interditado porque as paredes oferecem riscos. À tarde, técnicos instalaram um módulo adaptado de contêiner. A estrutura vai facilitar os trabalhos dos peritos da Polícia Federal. Até o momento, não se sabe quais as causas do incêndio.
Apesar das dificuldades, as aulas continuam no Museu Nacional. Entre as atividades realizadas estão cursos de especialização, pesquisas, aulas de pós-graduação e defesas de teses. Boa parte das atividades são realizadas no Horto da instituição, na Quinta da Boa Vista. A campanha Museu Nacional Vive, lançada pela Universidade, tem o objetivo de mostrar que a instituição continua em atividade.