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Varredura na Baixada

Civil prende 3 traficantes do CV em Caxias na Operação Domínio Final

Ação acontece nas comunidades Parada Angélica, Vila Sapê, Rodrigues Alves e Santa Lúcia, em Imbariê


Três traficantes do CV já foram presos na Operação Domínio Final, em Caxias. Foto: Divulgação

Policiais civis da 62ª DP (Imbariê) deflagram, hoje (29), nova fase da operação “Domínio Final” nas comunidades Parada Angélica, Vila Sapê, Rodrigues Alves e Santa Lúcia, no distrito de Imbariê, em Duque de Caxias. Três traficantes do Comando Vermelho, maior facção de tráfico de drogas do estado, já foram presos até o momento. O objetivo é cumprir 13 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão. A ação conta com apoio do Departamento-Geral de Polícia da Baixada (DGPB) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE).

Investigações em andamento na 62ª DP identificaram criminosos, bem como possíveis locais de refúgio e de guarda de entorpecentes. De acordo com os agentes, apesar de terem lideranças distintas, as quatro comunidades atuam em harmonia na logística de distribuição de drogas, prática de roubos, homicídios e defesa armada do território. O bando tem movimentação mensal de R$ 2 milhões.

De acordo com a denúncia, os traficantes operavam nas referidas localidades, como tentáculos? da facção criminosa Comando Vermelho. A associação criminosa atuava fortemente armada, ?mediante processo de intimidação coletiva dos moradores.

Na comunidade Rodrigues Alves, a liderança era exercida pelo denunciado Paulo Cesar Souza dos Santos, vulgo Paulo Muleta. Vulgarmente chamado de "dono do morro", ele chefiava o esquema criminoso mesmo estando preso.

Já em Santa Lúcia, a ?gerência era exercida por Princer de Oliveira da Costa, vulgo Piu, e Bruno Guimarães Marinho, vulgo 2k. Princer era considerado braço direito e homem de confiança dos gerentes gerais, ?enquanto Bruno cumpria sobretudo funções de gerente abastecedor de drogas, juntamente com outros associados ao esquema.

Também foram denunciados membros de menor hierarquia, os chamados "auxiliares", que atuavam como "soldados" ou "vapores". Todos eles responderão na Justiça pelo crime de associação para o tráfico de drogas. A denúncia foi recebida pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Duque de Caxias.

O chefe da quadrilha, Diony Lopes Torres, vulgo "Playboy", que responde por tráfico internacional de drogas foi preso na primeira fase da ação, em agosto.


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