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Nadadora do Flamengo celebra título sul-americano juvenil e projeta próximas braçadas

Natália Steiner conquistou o ouro no 200 metros nado peito na competição sediada no Peru

Por Portal Eu, Rio! em 18/11/2021 às 18:50:22

Natália celebra o ouro conquistado no Sul-Americano Juvenil de Natação, disputado no Peru. Foto: Divulgação

O Brasil conquistou três medalhas na natação nos Jogos Olímpicos de Tóquio deste ano, sendo dois bronzes na piscina e um ouro na maratona aquática. E um novo nome da modalidade pode fazer parte da delegação brasileira em Paris-2024. Trata-se da carioca Natália Steiner, de apenas 15 anos. E o currículo dela mostra que o caminho para a França pode ser possível, pois a adolescente conquistou o ouro nos 200m peito no Sul-Americano Juvenil de Natação disputado em Lima, no Peru, no último fim de semana.

Com o tempo de 2min41s29, ela atingiu sua melhor marca na distância e mostrou que não sentiu a pressão de disputar o torneio representando o Brasil após ser convocada pela primeira vez. Atleta do Flamengo, Natália não conteve a felicidade ao descrever a conquista.

"Essa vitória significou, literalmente, tudo para mim. Eu vinha treinando há bastante tempo para conquistá-la, era meu maior objetivo vencer o Sul-Americano. Fiquei muito feliz, porque significa demais para mim. Foi minha maior vitória até hoje", celebrou a campeã.

Com a medalha de ouro na bagagem, o desembarque no Rio foi marcado pelas lágrimas no reencontro com os pais, Frederico Steiner e Larissa Alvarez, e o irmão, Rafa.

"Foi uma grande emoção reencontrá-los. Todos estávamos muito felizes, emocionados. Eles fazem parte desta vitória, porque dedicam várias horas por dia para me trazer no treino, me ajudar com suplementação, médico e tal", agradeceu Natália.

Foco no estudo e treinos de madrugada

Aluna do primeiro ano do ensino médio, a adolescente estuda na CEL Intercultural School, parceiro da atleta do Flamengo. Ela conta ser fundamental o apoio da instituição de ensino e revela que precisa muitas vezes madrugar, literalmente, para conseguir os resultados recentes sem diminuir a braçada nos estudos.

"Treino três vezes por semana de madrugada, em torno das 5h, e acabo perdendo o primeiro ou segundo tempo da escola. Mas o CEL tem sido muito parceiro, vem abrindo muitas portas para mim, está se formando uma amizade muito boa entre a gente. O colégio me ajuda quando preciso. Treino de manhã até de noite, também malho. É uma rotina muito complicada, não é uma vida de adolescente normal, igual à que os outros têm. Mas tudo tem um propósito e eu amo muito o que faço e tenho certeza de que nunca vou me arrepender do que estou ‘perdendo'", afirma sem esboçar qualquer tipo de tristeza.

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