Cedae doa mais de 30 mil mudas para ações de reflorestamento

O ano começou a todo vapor para o Replantando Vida, programa socioambiental da Cedae. Somente em janeiro, 32 mil mudas foram doadas para projetos de restauração florestal em 15 municípios do Estado do Rio de Janeiro - mais do que o dobro de mudas distribuídas em comparação ao mesmo período do ano anterior.

As espécies doadas incluem cajá mirim, jatobá, jenipapo, sapoti, uvaia, araçá roxo, jabuticaba, pitanga, aldrago, araribá, ipê amarelo - todas nativas da Mata Atlântica. As plantas foram cultivadas nos sete viveiros florestais da Companhia, que contam com a mão de obra de apenados dos regimes semiaberto, aberto e liberdade condicional, fruto da parceria da Cedae com a Fundação Santa Cabrini (FSC).

Foram contempladas ações de reflorestamento nos municípios de Bom Jesus do Itabapoana (4 mil mudas), Paty do Alferes (3,5 mil), Piraí (3 mil), Itaperuna (3 mil), Varre-Sai (2,5 mil), São João de Meriti (1,5 mil), Duque de Caxias (1 mil), entre outros.

Ações de replantio da Cedae

As mudas do Replantando Vida também ganharam outros destinos especiais: os projetos da Cedae para recuperação das matas ciliares às margens do Rio Guandu e Rio Macacu.

No Rio Guandu, responsável pelo abastecimento de mais de 80% da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, integrantes do programa Replantando Vida plantaram mais de 1,8 mil mudas em áreas do município de Queimados. A iniciativa prevê o plantio de 1 milhão de árvores em até cinco anos numa faixa de 500 hectares, o que corresponde a mais de 700 gramados do Maracanã.

Já nas margens do Rio Macacu, em Cachoeiras de Macacu, foram plantadas 4 mil mudas de árvores. O projeto irá reforçar a infraestrutura verde da bacia hidrográfica, contribuindo para a segurança hídrica a médio e longo prazos do Sistema Imunana-Laranjal, que atende mais de 2 milhões de pessoas dos municípios de São Gonçalo, Niterói, partes de Maricá e Itaboraí, além da Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro.

- O Replantando Vida é motivo de orgulho pelo impacto positivo que traz para o meio ambiente e para a vida das pessoas que participam do programa. É muito gratificante começar o ano com números tão significativos. A meta é continuar contribuindo cada vez mais com a restauração florestal e a segurança hídrica do Estado - afirma Alcione Duarte, coordenador do Replantando Vida.

Municípios e instituições interessadas em estabelecer parcerias para atividades de reflorestamento podem entrar em contato com a Companhia pelo e-mail [email protected]