Um mês após a tragédia, Petrópolis volta a sofrer com temporal

Mais de um mês após sofrer com tragédia provocada por forte temporal, Petrópolis, na Região Serrana do Rio, voltou ter chuva forte na tarde deste domingo (20), com alagamento em várias vias. Segundo a Defesa Civil Municipal, caiu o equivalente a 208,2 milímetros de chuva em um intervalo de duas horas e meia, menos que os 259 milímetros registrados em 15 de fevereiro passado.

A Defesa Civil ofereceu suporte com sinalização de vias afetadas com inundações e alagamentos. O volume de água nas vias reduziu, mas ainda há risco em alguns acessos. O órgão alerta que a população busque locais seguros no caso de chuva forte. A orientação é que as pessoas não tentem atravessar vias que estejam com volume de água elevado. Até o momento, não houve vítimas. Há registro de deslizamentos em locais que já haviam sido afetados antes e estavam interditados.

Ouça no podcast do Eu, Rio! a reportagem da Rádio Nacional sobre o novo temporal na Cidade Imperial.

Um dos chamados foi em uma residência no bairro do Caxambu, na Rua Waldemar Ferreira, que estava desocupada por interdição anterior. A região foi uma das mais afetadas no temporal de 15 de fevereiro e chegou a ficar isolada do resto da cidade. A rua Bartolomeu Sodré teve mais um pedaço do asfalto arrancado pela água da chuva.

As ruas do Imperador, Imperatriz, Coronel Veiga, Washington Luís, Alfredo Pachá, Rua Teresa, Aureliano Coutinho, Alto da Serra, Montecaseros e Marinho ficaram novamente alagadas e ainda apresentam dificuldade de acesso. As vias do bairro Bingen também ficaram inundadas, impedindo as pessoas de entrarem ou saírem da cidade. As avenidas Barão do Rio Branco, Piabanha, Koeler e Ipiranga também foram afetadas e com acesso comprometido. A Prefeitura interditou a Coronel Veiga no trecho das Duas Pontes.

A Defesa Civil informou que em caso de emergência, a população deve ligar para os números 193 (Corpo de Bombeiros) ou 199 (Defesa Civil). A orientação é que os moradores de áreas de risco se desloquem para locais seguros. A Defesa Civil tem 19 pontos de apoio estruturados nas localidades para acolher a população que precisar sair de suas casas.