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Imprensa internacional repercute a prisão de Pezão

Principais jornais do mundo destacam etapa da Operação Lava Jato

Por Andrew Miranda em 30/11/2018 às 07:29:00

Jornais e agências de notícias e emissora de TV repercutiram durante esta quinta-feira a prisão do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, na Operação ‘Boca do Lobo’, da Polícia Federal. Os jornais americanos “The New York Times” e “Washington Post”, o espanhol “El País”, o argentino “Clarin”, o francês “Le Monde”, a emissora britânica BBC, as agências de notícias americanas Reuters e Associated Press (AP).

O The New York Times, em sua editoria Internacional, colocou no ar, em seu site, uma matéria da Reuters, que classificou a prisão de Pezão como o “mais recente golpe à elite política do Brasil pela investigação de corrupção Lava Jato”. A agência disse também no site dela que “Luiz Fernando Pezão (MDB) foi preso pela Polícia Federal nesta quinta-feira por suspeita de receber ao menos 39 milhões de reais em propina em valores atualizados, em mais um desdobramento das investigações da operação Lava Jato sobre um gigantesco esquema de corrupção no Estado”.

O Washington Post publicou matéria da Associated Press sobre o fato, informando que Pezão “foi preso por supostamente ter recebido cerca de 10 milhões de dólares em subornos desde 2007, aumentando as detenções por corrupção de altos cargos políticos”.

A AP, em seu site, publicou a seguinte manchete na editoria “Internacional”: “A prisão do governador do Rio aumenta a fama do estado pela corrupção”. O texto abre dizendo: O governador do estado do Rio de Janeiro foi preso na quinta-feira por supostamente receber cerca de US$ 10 milhões em propinas desde 2007, o mais recente em uma série de detenções por corrupção de altos cargos políticos”. No terceiro parágrafo, diz: “ A prisão de Pezão dá ao estado do Rio, um dos mais importantes da maior nação da América Latina, uma distinção duvidosa: todos os governadores eleitos desde 1998 foram presos em diferentes pontos por corrupção. Numerosos outros políticos estaduais também foram acusados de corrupção, transformando o Estado em um símbolo de corrupção desenfreada. A pilhagem dos cofres do Estado tornou a recessão recente particularmente dolorosa para o Rio, que ainda está em estado de crise financeira dois anos depois de a cidade sediar as Olimpíadas”.

O Clarín abriu a sua matéria informando que o chefe do Executivo fluminense “viverá um melancólico final de sua gestão”, ao anunciar a prisão dele, “apesar de ter a imunidade no exercício do cargo”.

A BBC disse em matéria em seu site que Pezão é acusado de receber propinas quando era vice-governador do Rio de Janeiro, entre os anos de 2007 e 2014, mas que alega inocência. O Le Monde informou que o governador é suspeito de receber “40 milhões de reais (cerca de 9 milhões de euros) em propinas entre 2007 e 2015, segundo a Polícia Federal. O El País disse em uma matéria que o Pezão teria recebido, “segundo acusações do juiz, US$ 39 mil mensais durante sete anos. O periódico não usa o termo “Lava Jato e sim de “caso Petrobras”.

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