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Pré-campanha política

Embate entre correligionários de Marcelo Freixo e Rodrigo Amorim causa tumulto na Tijuca

Apoiadores de Freixo teriam sido atacados por assessores de Amorim na Praça Saens Pena


Rodrigo Amorim no tumulto. Foto: Reprodução

O que era para ser uma agenda de pré-campanha do pré-candidato ao governo estadual pelo PSB, deputado federal Marcelo Freixo, neste sábado (16), na Praça Saens Pena, Tijuca, zona norte do Rio, acabou em confusão. Durante a atividade, segundo apoiadores do pré-candidato, o deputado estadual Rodrigo Amorim (PTB) e seu irmão, o vereador licenciado e secretário estadual de Defesa do Consumidor, Rogério Amorim (PTB), ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL), foram ao local, com seguranças armados e fizeram provocações. Além disso, rasgaram bandeiras. Procurado, Amorim negou violência física e disse que ele e sua família foram ofendidos e, por isso, houve o tumulto.

A comitiva de Freixo contava com cerca de 100 pessoas, entre as quais, o vereador Reimont (PT) e a deputada federal Jandira Feghali (PC do B).

“Estive com diversos pré-candidatos na Tijuca, na manhã de hoje, mas fomos surpreendidos por um deputado ligado a Jair Bolsonaro e Cláudio Castro, acompanhado de cerca de dez marginais armados, que intimidaram crianças, mulheres e idosos presentes. Ameaçaram dizendo que aquele não era o nosso lugar. O Rio precisa de díálogo nesse momento. Já encaminhamos os boletins de ocorrência para a Justiça Eleitoral”, afirmou o pré-candidato do PSB.

Jandira Feghali manifestou-se sobre a confusão em um vídeo postado nas suas redes sociais.

“Tinha deputado estadual aqui, o Rodrigo Amorim, esse cara que tem coordenado as ações violentas na rua. Quando anunciam agenda, eles vêm atrás, para fazer provocação. Estivemos no TSE essa semana, falando com o ministro Alexandre de Moraes, para conversar sobre prevenção e punição da violência. Essa denúncia vai para o TSE e para a delegacia. Isso não pode acontecer, as pessoas têm que ter a liberdade de estarem na rua, com suas bandeiras e blusas. Hoje eles rasgaram bandeiras, tentaram impedir que a gente falasse com as pessoas, e, por pouco, não tem consequência pior”.

A ambulante Maria dos Camelôs, ligada ao PSol, relatou a confusão:

“A gente não conseguiu fazer agenda. As pessoas ali já chegaram e saiu pancadaria. Muito empurra e empurra. A gente era maioria. Muito complicado e preocupante a postura daqueles caras na campanha. A gente precisa se guardar porque eles estão com muito sangue no olho. O tempo todo coçando a mão dizendo que estava armado”.

Militantes do PT e apoiadores de Freixo registraram um boletim de ocorrência na 19ª DP, denunciando crimes de injúria, difamação, calúnia, ameaça e de dano qualificado com emprego de violência.

Em suas redes sociais, Rodrigo Amorim disse que mora a 300 metros da Praça Saens Pena e que passava pelo local a caminho de uma atividade de pré-campanha no bairro de São Cristóvão.

“Peço que observem bem as primeiras cenas do vídeo, atentem para os detalhes, vejam que eu estou andando TRANQUILAMENTE no bairro em que eu nasci, onde crio meus filhos, onde moro até hoje e nunca deixarei de morar.

Marquei com apoiadores na Praça Saens Pena para de lá seguirmos até São Cristóvão, onde haveria um evento do PTB. Eis que fomos agredidos, provocados, ouvi ofensas a minha família, ofensas ao presidente Jair Bolsonaro, todas partindo da mesma gente que celebra o Adélio esfaqueador, da mesma gente que celebra simulação de acidente com Bolsonaro, da mesma gente que PREGA A VIOLÊNCIA como método para depois acusar a todos do que eles mesmos são.

Mas comigo não ficarão sem resposta. Já fiz o registro na Polícia Civil de CRIME CONTRA A HONRA praticado pelos asseclas do Freixo, já entrei com DENÚNCIA NO MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL pela CAMPANHA ANTECIPADA do Freixo (divulgamos isso para toda a mídia mas a extrema imprensa está ESCONDENDO, CENSURANDO) e já estou pronto para a CPI DA MILÍCIA DO @marcelofreixo , que deve começar ainda esse ano.

O Freixo foi COVARDE e não me marcou no twitter e nem citou meu nome, mas não tem problema, vai ter que responder sobre os seguranças armados irregulares que ele manteve por anos. E vai ser no plenário da ALERJ, independentemente se a imprensa amestrada pelo PSOL quiser cobrir ou não!”.

A deputada estadual Renata Souza, embora não tivesse estado presente, também se pronunciou sobre o tumulto.

“ABSURDO!

Durante uma caminhada com Freixo ao lado candidaturas e militantes da esquerda, o bolsonarista valentão que me ataca constantemente na Alerj se sentiu no direito de intimidar e ameaçar quem estava nas ruas em diálogo com o povo. Mais uma demonstração do desespero e do ódio bolsonarista, eles sabem que serão derrotados e não pouparão esforços para calar nossa voz. Toda solidariedade aos companheiros que sofreram essa violência. Precisamos ocupar os parlamentos ainda mais fortes em outubro".

Outro que se pronunciou no Twitter foi o deputado estadual Waldeck Carneiro, também do PSB:

"Uma semana depois do assassinato de dirigente petista no PR em sua festa de aniversário e após estarrecedora fala da Delegada (que negou viés político do crime), é inaceitável a atitude do deputado bolsonarista e capangas, que provocaram com truculência ato político hoje no RJ. O bolsonarismo baseia-se em ódio, violência, intolerância e obscurantismo. A perspectiva de derrota no primeiro turno tornará bolsonaristas e seus capangas ainda mais violentos. BR e RJ precisam da política para vencer a fome, miséria e o desemprego. Paz, diálogo e ideias são o caminho!".



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