Acontece no próximo dia 30, no Teatro Sesi no Centro do RJ, o show de encerramento do Festival Terra do Rap. A 9ª edição marca a resistência como único Festival de Cultura Urbana que conecta, pela música, todos os países da Língua Portuguesa, com a missão de descolonizar através da arte, revelando novos nomes nos dois lados do Atlântico.
O evento já recebeu e conectou inúmeros talentos de Portugal e Angola, e representantes de peso do hip-hop nacional, como BK, Don-L, Caê Guajajara, BNegão, Nega Giza, Luccas Carlos, Sain, Rodrigo Ogi, e tantas outras referências – em edições realizadas no Rio de Janeiro, São Paulo e em Lisboa.
“A palavra e a arte são importantes agentes de transformação de vidas através da música, mesmo DNA agregador da cultura hip-hop", sintetiza o idealizador e curador, o rapper Vinicius Terra, destacando que o Terra do Rap é produzido pela incubadora de culturas de rua REPPRODUTORA, com o patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através do Edital Retomada Cultural RJ 2. Assim, nesse dia, os 10 finalistas apresentam no palco a canção, composta pelo grupo, celebrando o Bicentenário da Independência nessa chypher, em terras cariocas.
A Terra do Rap
Desde a sua origem, em 2013, a Terra do Rap é um festival anual preenchido com shows inéditos, performances exclusivas, debates, workshops, oficinas, exibições de filmes e ações em redes sociais. Sob o tema ‘Independências’, a edição desse ano acontece no formato híbrido (online e presencial), beneficiando 30 participantes. Tudo isso, colocando em pauta toda a história e trajetórias, cultura e interação ao longo do tempo, e trazendo ainda, como provocação, entender como as potências culturais e musicais promovem atravessamentos e potencialidades para mudar o atual cenário.
Finalistas
O show do no dia 30/11 traz ao palco do Teatro Sesi no Centro do Rio 10 finalistas dos 30 inscritos, moradores do Estado do Rio de Janeiro, com idade entre 18 e 30 anos. Todos com aspirações ao rap, produção musical, spoken word (poesia falada) e produção cultural. Além de garantir vaga na final, eles ainda ganham bolsa auxílio exclusiva como apoio à carreira. É importante reforçar ainda que a banca avaliadora, atenta à diversidade, oportunizou a participação de pardos, negros, indígenas, LGBTQIAP+ e mulheres na atividade.