Em entrevista à Agência Brasil, a coordenadora do Cuca/UNE, Paola Soccas, destacou que o momento é superimportante para a UNE porque apresenta o circuito universitário de cultura e arte da entidade para o movimento estudantil. Nesta edição da Bienal, havia uma quantidade maior de estudantes que não conheciam o Cuca, explicou. “A gente fez um esforço bem grande de trazer os ex-coordenadores nacionais e de produzir materiais para que os estados possam voltar agora munidos das ferramentas para eles poderem discutir e formular quais serão os próximos caminhos.”
O período de seis meses até a próxima atividade nacional marcará a construção de uma agenda intensa de formulação das linguagens artísticas para que os estudantes possam descobrir, organizar e sistematizar as reivindicações para o governo federal, tanto para a cultura, como para a educação e o meio ambiente.
Encerrando os trabalhos da Bienal, saiu da Fundição Progresso a tradicional “Culturata”, espécie de cortejo com bloco de carnaval. Participarão a Escola de Samba da Mangueira, Orquestra Voadora, Bloco Céu na Terra. O cortejo sairá dos Arcos da Lapa e seguirá até a Cinelândia. “Vai ser a parte mais bonita da Bienal. É quando os estudantes colocam o bloco na rua e ocupam a cidade que recebe o evento”, comentou Paola.
Agência Brasil