Dançar é cuidar do corpo e da alma, com graça. E a Arena Carioca Jovelina Pérola Negra, na Pavuna, nasceu para bailar. Desde sua inauguração, ela oferece oficinas gratuitas e realiza periodicamente bailes que são um sucesso na região, especialmente com o público da Terceira Idade.
E nesta quarta-feira(30), às 19h, na Praça Ênio, s/nº, é a vez do primeiro Baile de Dança Salão do ano, com banda "Halgo a Mais" ao vivo, comes e bebes e, como sempre, entrada franca.
O baile foi uma evolução natural das oficinas. As aulas chegaram em um nível que não só exigia novos passos, mas também um encontro mensal, onde pudessem praticar, se divertir e convidar os amigos de fora. Muitas histórias de amor e amizade surgiram e, além de exercício e diversão, a dança funcionou como terapia para muitos frequentadores. Como Paula Oliveira, de 51 anos, que se livrou de uma depressão profunda.
"Chorava, me isolava e não queria ver ninguém. O médico me disse que suspenderia meu remédio e pediu que procurasse atividades que gostasse. Disse: "Doutor, eu gosto de dançar". Me inscrevi na Arena e aumentei minha qualidade vida e o círculo de amigos. Os bailes e oficinas já ajudaram muitas pessoas. "A gente vive feliz, de bom humor", diz a moradora da Pavuna.
Francisco Eduardo José da Silva, de 53 anos, passou por um processo parecido. "Antes eu não tinha tranquilidade, me estressava no trabalho, era inibido. Com a dança de salão da Arena Jovelina consegui me livrar da depressão. Aqui fiz novas amizades e interajo com pessoas de todas idades", do hoje nada tímido Francisco. Mais um milagre da dança.