Sete testemunhas depõem em audiência sobre morte de Quênia, menina de dois anos e quatro meses

Foram ouvidas, nesta segunda-feira (3/7), em Audiência de Instrução e Julgamento, as primeiras sete testemunhas do processo que respondem Marcos Vinícius Lino de Lima e Patrícia André Ribeiro – pai e madrasta da menina Quênia Gabriela Oliveira Matos, morta aos 2 anos e 4 meses. Os dois são acusados pela morte da menina, em março desse ano, no bairro de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. De acordo com o laudo médico, Quênia teve morte por ação contundente, devido a politraumatismo torácico e abdominal.

O juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal da Capital do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, designou para o dia 7 de agosto, às 17h30min, a continuação da Audiência de Instrução e Julgamento, quando serão ouvidas mais cinco testemunhas requisitadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.

Marcos Vinícius e Patrícia estão presos e respondem por homicídio triplamente qualificado, em razão de emprego de tortura, recurso que dificultou a defesa da vítima, uma vez que se tratava de um bebê; e por ter sido praticado contra menor de 14 anos.

Na audiência desta segunda-feira, prestaram depoimentos a médica Ana Claudia Regert, que atendeu a Quênia na Clínica da Família Hans Jurgen Fernando Dohmann, em Guaratiba; a inspetora da Polícia Civil Deborah Souza Caetano; os vizinhos do casal Pablo Ferreira Pereira e Robson Yuri Nabuco de Araujo; e a professora da creche onde Quênia estudava, Amanda Barbosa de Macedo. Todas as testemunhas foram requisitadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.

Por solicitação da defesa de Marcos Vinícius, também prestaram depoimentos, Felipe Cardoso de Oliveira Mendonça e Gabriela da Silva Rosa, ambos amigos do acusado.

Processo número: 0029718-34.2023.8.19.0001