O líder do Campeonato Brasileiro fará mais uma troca no comando. Após o empate em 1 a 1 com o Goiás, no Nilton Santos, que ficou marcado por decisões questionáveis na escalação, o Botafogo optou por demitir o técnico português Bruno Lage faltando 13 rodadas para o fim da temporada.
A gota d'água para a demissão de Lage foi o fato de Tiquinho Soares, nome do Brasileirão e artilheiro, com 14 gols, ter iniciado o duelo com o Esmeraldino no banco de reservas. O empresário John Textor, acionista majoritário da SAF, se reuniu com atletas e diretoria e bateu o martelo.
Decisões consideradas erradas e mudanças no estilo de jogo, que coincidiram com a queda de desempenho do Glorioso na competição, contribuíram para mais uma troca na comissão técnica. O auxiliar permanente Lucio Flavio será o interino.
No comando do Botafogo, Bruno Lage fez 15 jogos, sendo 10 pelo Brasileirão. Na competição nacional, foram apenas três vitórias, quatro empates e três derrotas consecutivas recentes, para Flamengo, Atlético-MG e Corinthians. Os outros cinco foram pela Sul-Americana, onde o Glorioso foi eliminado nas quartas de final para o Defensa y Justicia, da Argentina. O aproveitamento do português foi de aproximadamente 42%.
Ainda na liderança do Brasileirão, com 52 pontos e sete de vantagem em relação ao Red Bull Bragantino, segundo colocado, o Botafogo volta a campo neste domingo (8), às 16h (de Brasília), no Maracanã, para o clássico com o Fluminense.