A visita que o presidente Jair Bolsonaro iria fazer na manhã desta quarta-feira (27) à Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) em São Paulo teve que ser cancelada após protestos de milhares de alunos da instituição. “�" Bolsonaro, seu fascistinha, os mackenzistas vão botar você na linha”, entre outros cartazes mostravam a insatisfação com a ida do governante a tradicional universidade paulista, conhecido local de protestos contra o Golpe de 64.
Bolsonaro iria acompanhado de Marcos Pontes, Ministro de Ciência e Tecnologia, onde debateriam sobre os estudos com o grafeno, um dos temas recorrentes na campanha eleitoral do presidente. Após seus assessores alertarem para a possibilidade dos protestos, ele comunicou aos funcionários da Mackenzie que não iria mais participar do encontro.
Desde que o evento foi anunciado na última segunda-feira, os alunos começaram a se mobilizar pelas redes sociais em protesto presença de Bolsonaro.
Mesmo com o cancelamento ele continuou em São Paulo onde, de acordo com a assessoria do Palácio do Planalto, deverá passar por nova avaliação médica no Hospital Albert Einstein, resquício ainda da facada que levou durante as eleições.