Agentes do Núcleo de Investigação de Morte de Policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (NIMP - DH) identificaram os envolvidos no assassinato do capitão Anderson Azevedo Galvão, 35 anos. Ao contrário do divulgado por grupos em redes sociais, os assassinos não são da Favela Cidade de Deus, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, e sim do Complexo do Lins, no bairro Lins de Vasconcelos, na Zona Norte.
Contra um deles - Dionísio Vieira da Cruz, o Nisinho, 31 anos - já existem cinco mandados de prisão por crimes como homicídio qualificado, latrocínio (roubo seguido de morte) e roubo majorado.
Ele já é procurado há mais de dois anos pela morte de outro policial: o inspetor da Polícia Civil Fabiano Ribeiro Besada Rodrigues. Lotado na Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), ele morreu após ser baleado ao trocar tiros com Nisinho e comparsas dele durante tentativa de assalto, no Méier, em outubro de 2016. Na ocasião o policial tinha 33 anos de idade.
O comparsa de Nisinho também foi identificado - com ajuda das câmeras do pedágio da Linha Amarela que o registraram ao volante do carro utilizado no crime. O veículo - um Meriva preto - foi abandonado na Avenida Geremário Dantas, próximo a um shopping, no Tanque, após o crime.
O Disque-Denúncia já oferece recompensa de R$ 5 mil a quem der informações que auxiliem a Polícia na localização do foragido. Quem souber onde o comparsa dele está escondido também pode ligar para o número (21) 2253-1177. Não é preciso se identificar e o anonimato é garantido.
Adido ao Projeto Presente, o capitão Anderson Azevedo Galvão, 35 anos, morreu após ser baleado ao ser reconhecido como PM por criminosos que entraram em uma barbearia na Pechincha, na Zona Oeste do Rio, no final da manhã de terça-feira, dia 23 de abril.
O oficial estava cortando o cabelo no estabelecimento localizado na Rua Coronel Thedim - que já frequentava há mais de dez anos - quando os bandidos entraram anunciando o assalto. Ele ainda foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu aos ferimentos.
O capitão Galvão estava há 13 anos na corporação e deixou um filho de 2 anos de idade.