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De volta a prisão

MPF pede e Justiça determina prisão temporária de Eike Batista

Operação Segredo de Midas também efetuou o bloqueio de 1,6 bilhões do empresário


Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil/Divulgação

O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal realizam nesta quinta-feira, 8 de agosto, a Operação Segredo de Midas. A pedido do MPF, a 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro determinou a prisão temporária de Eike Batista e a prisão preventiva de Luiz Arthur Andrade Correia, conhecido como Zartha. O MPF apura crimes de manipulação de mercado e utilização de informação privilegiada.

As investigações realizadas a partir das operações Eficiência e Hashtag revelaram que as mesmas contas utilizadas para o pagamento de propina a Sérgio Cabral foram usadas para manipular ações de empresas envolvidas em contextos negociais com Eike Batista.

Defesa ainda desconhece motivos

O advogado Fernando Martins informa que assim que obtiver acesso aos autos e motivos que fundamentaram a prisão de Eike Batista apresentará recurso, porque certamente essa nova ordem de prisão, assim como a anterior, carece de amparo legal.

Condenado a 30 anos por corrupção ativa e lavagem de dinheiro, o empresário foi preso em janeiro de 2017. Três meses depois, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que Eike cumprisse a pena em casa.


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