O deputado federal Alexandre Frota formalizou, nesta sexta (16), sua filiação no Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em São Paulo. O evento foi realizado no diretório estadual do PSDB-SP no bairro Jardim Paulista e contou com a presença do governador de São Paulo João Dória, do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, e do presidente do partido, Marco Vinholi. No discurso de filiação, Frota comentou que chegou ao partido para somar e fez um breve comentário sobre suas falas contra o presidente da República, Jair Bolsonaro.
“Eu prezo por falar a verdade e falar a verdade nesse país hoje eu sei que incomoda e tenho aprendido que existem várias maneiras de poder falar a verdade Eu chego aqui para somar. Não chego para disputar lugar, para ter protagonismo, para dividir. Eu chego para trabalhar, para trabalhar de verdade, intensamente. E quero de verdade que contem comigo”, disse o deputado federal Alexandre Frota.
Após o discurso de Alexandre Frota, o governador João Dória falou da importância da entrada do deputado federal para o partido e elogiou a sua atuação na Câmara dos Deputados.
“Ele aceitou o convite do PSDB porque sabe que no novo PSDB tem espaço para quem toma decisões, tem espaço para quem tem coragem de falar, a capacidade de integrar e que sabe seu papel para ajudar a mudar o Brasil para melhor. Temos agora com Frota o 31º deputado federal do PSDB e temos um gigante”, afirmou João Doria.
Na saída do evento de filiação ao novo partido, Alexandre Frota se explicou sobre o vídeo que fez quando era candidato a deputado federal falando mal do PSDB e de Geraldo Alckmin, que tentava se eleger como presidente da República.
“Isso pra mim é coisa do passado, o novo PSDB, para mim, começa agora. Então, o passado é o passado. Eu não tenho que pedir desculpas a ninguém, nem ao Alckmin”, afirmou Frota.
Alexandre Frota foi expulso do PSL na última terça-feira, após realizar várias críticas públicas ao presidente Jair Bolsonaro e ter problemas com outros parlamentares da legenda. Frota foi um dos principais articuladores durante a reforma da Previdência e protegeu ministros do governo e várias audiências públicas.