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Chefão do CV é suspeito de ter fornecido armas em latrocínio

Paulinhozinho ou LP é acusado de comandar ação na Zona Norte do Rio

Por Mario Hugo Monken em 23/12/2019 às 16:31:24

Paulo César Baptista de Castro, o Paulinhozinho ou LP, é réu um processo na Justiça suspeito de fornecer armas e carros para comparsas. Foto: Divulgação

Um dos principais líderes do Comando Vermelho (CV), chefe do tráfico nos morros do Fallet e Fogueteiro, em Santa Teresa, na Região Central do Rio, Paulo César Baptista de Castro, o Paulinhozinho ou LP, é réu um processo na Justiça suspeito de fornecer armas e carros para que comparsas pratiquem crimes de roubos nos bairros próximos, dividindo os produtos dos crimes e fortalecendo a facção criminosa.

Uma destas ações terminou com a morte de um inocente sendo que o suposto autor dos disparos foi absolvido no processo que tramita na Justiça.

O crime em questão ocorreu no dia 25 de fevereiro desse ano, por volta da meia noite, na Avenida Maracanã, próximo ao nº 987, no bairro do Andaraí, na Zona Norte da Capital. Na ocasião, três comparsas de LP, conhecidos como Le Bolt e Semente, além de um outro suspeito chamado de Renato, usando três armas, tentaram roubar um Kia/Sportage onde haviam três homens, sendo um deles PM.

O assalto não ocorreu porque o policial reagiu, atirando contra os criminosos. Segundo os autos, Le Bolt também atirou e atingiu Narcélio Pereira Facundo, que também estava no carro, e não resistiu aos ferimentos.

Os bandidos estavam em um Honda/Fit e se aproximaram do Kia apontando as armas de fogo para as vítimas. O PM e Narcélio saíram do veículo

Nesse exato instante, os criminosos começaram a efetuar disparos de arma de fogo contra as vítimas. O PM reagiu e, em seguida, o veículo dos suspeitos deixou o local. Renato ficou ferido com tiro na perna.

Logo depois, chegou uma viatura da PM. O criminoso baleado foi preso em flagrante e Narcélio socorrido ao Hospital Souza Aguiar, no Centro, mas não resistiu.

Renato foi condenado a 23 anos de prisão por participação no crime. Le Bolt foi absolvido apesar de estar nos autos que ele atirou na vítima que morreu. Uma das alegações é de que ele não teria sido reconhecido por um dos homens que estava no Kia. Outra justificativa é que a participação dele e Paulinhozinho foi apontada por Renato, que depois não confirmou em Juízo.


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