O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA, divulgou, nesta Quinta (27), em sua sede no Rio de Janeiro o relatório com a Visão Geral da Conjuntura Econômica do pais. O relatório, apresenta os dados indicadores do 3º trimestre deste ano e aponta o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2018 de 1,6% e de 2,9% para 2019. O documento ainda prevê um superávit primário somente em 2023, desde que o novo governo realize, reformas macrofiscais que possibilitem a contenção no crescimento dos gastos.
A Carta de Conjuntura, menciona ainda que o consumo familiar deve crescer 1,2% no terceiro trimestre, que o mesmo período do ano anterior. A previsão é uma alta de 0,8% no consumo das famílias, 2,1% nos investimentos, 13,5% nas exportações e 10,4% nas importações. O crescimento de 2,1% da indústria, 0,9% em serviços e 1,1% na agropecuária.
O crescimento só não é mais intenso devido às incertezas que ainda pairam no país em relação ao desequilíbrio das contas públicas e a adoção de medidas que possibilitem investimento em produção e infraestrutura.
O cenário fiscal é outro fato que gera preocupação para o país e está condicionado ás mediadas que serão adotadas pelo novo governo em 2019. Segundo José Ronaldo de Souza Jr diretor de Estudos e Pesquisas Macroeconômicas do Ipea, "É imperativo que ocorram mudanças que tornem possível a contenção do crescimento dos gastos. José Ronaldo, considera que se não houver um comprometimento com o ajuste estrutural das contas públicas, o ano de 2019 terá uma retomada mais forte da economia.