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Recuperação

Desemprego tem queda, mas ainda atinge 14 milhões de pessoas

Mais da metade da população em idade para trabalhar está ocupada, segundo IBGE


Pesquisa do IBGE revel que cresceu o número de pessoas trabalhando por conta própria. Foto: Flickr.

De acordo com dados do IBGE divulgados nesta quinta-feira (30), o emprego com carteira assinada subiu 3,5%, com a inclusão de mais 1 milhão de pessoas, totalizando 30,6 milhões no trimestre móvel analisado. Os dados indicam que a taxa de desocupação caiu 1 ponto percentual no trimestre encerrado em julho, indo para 13,7% na comparação com o trimestre finalizado em abril. Apesar disso, o país tem 14,1 milhões de pessoas em busca de um trabalho.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) produziu a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Além disso, houve aumento de 3,6% no número de pessoas ocupadas, com mais 3,1 milhões no período analisado, chegando a 89 milhões de pessoas.

A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, disse que, com isso, o nível de ocupação subiu 1,7 ponto percentual, para 50,2%, primeira vez acima de 50% desde o início da pandemia de covid-19, em março de 2020.

“Essa é a primeira vez, desde o trimestre encerrado em abril de 2020, que o nível de ocupação fica acima de 50%, o que indica que mais da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país”, afirmou.

Empregos recuperados

A analista explicou que, no trimestre e no ano, houve recuperação dos empregos com carteira assinada. Mas ainda há 5 milhões de pessoas ocupadas a menos do que no período pré-pandemia.

“Se você olhar do ponto de vista da população ocupada, a gente está em 89 milhões. Bem no início de 2020 estávamos na casa de 94 milhões, ou seja, ainda temos cinco milhões a menos do que no período pré-pandemia. Mas houve um crescimento bastante significativo da população ocupada, que volta a ficar acima dos 50%, mas ainda é bem menor do que o que tínhamos no período pré-pandemia. O crescimento maior no trimestre e no ano foi do emprego com carteira”, afirmou Adriana.

A pesquisa revela ainda que houve aumento nos postos de trabalho informais. O motivo é a expansão do trabalho por conta própria, sem Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e do emprego sem carteira no setor privado. Com isso, a taxa de informalidade subiu de 39,8% do trimestre móvel anterior para 40,8% no trimestre encerrado em julho.

Ouça no Podcast Eu, Rio, reportagem da Rádio Nacional sobre os dados do IBGE relativos ao índice de desemprego no Brasil.




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