Em depoimento à Polícia Civil, o coordenador de dispersão da Liga Independente do Grupo A, José Crispim Silva Neto, contou que antes do acidente ouviu pessoas gritando para o reboque parar, porque tinha criança em cima do carro. Ele relatou ainda que Raquel Antunes da Silva foi a única que não conseguiu descer a tempo, e por isso terminou imprensada entre a alegoria e um poste.
A Polícia Civil segue investigando o acidente com um carro alegórico, que provocou a morte de Raquel Antunes da Silva, de 11 anos. Ela morreu na sexta-feira, três dias depois de ter sido imprensada entre a alegoria da Escola de Samba Em Cima da Hora e um poste, durante o deslocamento do carro em uma rua próxima do Sambódromo, no primeiro dia de desfiles do Sambódromo. Ela chegou a passar por uma cirurgia e teve uma das pernas amputada. Mas não resistiu.
Ouça no podcast do Eu, Rio! a reportagem da Rádio Nacional sobre as investigações da morte da menina de onze anos, atropelada por um carro alegórico.
A titular da Sexta Delegacia, Maria Aparecida Mallet, responsável pelo caso, contou que testemunhas ouvidas pela Polícia apresentaram elementos importantes para definir o rumo das investigações.
Nesta segunda-feira (25), o advogado da Em Cima da Hora, Douglas Almeida, ressaltou que a Escola de Samba está colaborando para a apuração do acidente.
A mãe da menina também já prestou depoimento. Já o diretor de harmonia da Agremiação, que deveria ter sido ouvido, nesta segunda-feira (25), não compareceu. Segundo o advogado, ele não teria recebido a intimação.
Fonte: Agência Brasil e Radioagência Nacional