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Confusão na web

Bolsonaro perde domínio de site, que passa a ser usado por críticos do presidente

Site teve conteúdo divulgado, causando reboliço na internet, com repercussão nas redes sociais


Foto: Reprodução

À primeira vista, quem vê o endereço do site “bolsonaro.com.br” acha que é um site ligado a Jair Bolsonaro e faz propaganda dele, que concorre à reeleição. Porém, quem entra na página se depara com críticas ao chefe do Executivo Nacional e fica confuso. O domínio do site estava com o presidente até deixar de ser pago e, aí, passar para seus opositores.

O site teve o conteúdo divulgado nesta quarta-feira (31), causando um reboliço na internet, com repercussão nas redes sociais. O comentário é que o vereador carioca Carlos Bolsonaro, o 02, responsável pelas redes sociais do pai, não renovou o domínio e o perdeu. Ou seja, “dormiu no ponto”. Parece piada pronta.

No site, Bolsonaro é retratado em diversas charges, em uma delas vestido como o líder nazista Adolf Hitler. Em outras, como o diabo, o Pinóquio (personagem famoso por dizer mentiras e o seu nariz crescer por isso), o palhaço Bozo e beijando o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na boca, simbolizando a sua simpatia por governos autoritários.

No link “Ameaça ao Brasil”, há um texto de abertura que diz o seguinte: “Bolsonaro nunca escondeu que é autoritário. Em suas três décadas como político, ele sempre apoiou a violência, a estupidez e a quebra da ordem democrática”. A seguir três chamadas de matérias: “Coronel revela que Bolsonaro sempre teve intenção de liderar rebeliões no Exército”, “Bolsonaro defende guerra civil, diz que sonega impostos e que votaria em Lula” e “Bolsonaro diz que o grande erro da ditadura foi torturar e não matar”.

Na primeira página há chamadas para outras matérias: “Corrosão das eleições – Ataques contra o processo eleitoral desacreditar o processo democrático”, “Violência e ódio – A retórica da barbárie para causar caos e fomen

Nos conteúdos, o presidente é relacionado com casos de corrupção, como a investigação da prática de rachadinha no gabinete de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL), e a distribuição de verbas do MEC a pastores. O site conta ainda com uma contagem regressiva para o fim da primeira gestão do presidente, que se encerra no dia 31 de dezembro, caso ele não seja reeleito.

“Bolsonaro nunca escondeu que é autoritário. Em suas três décadas como político, ele sempre apoiou a violência, a estupidez, e a quebra da ordem democrática”, afirma a publicação.

Ao justificar a existência do espaço virtual, os responsáveis afirmam que o site “é uma galeria de arte digital e acervo jornalístico relacionado à família Bolsonaro”. Sem a autoria identificada, o portal informa ainda que o "site não é administrado e nem pertence à família Bolsonaro".

O domínio não faz parte dos canais virtuais oficiais divulgados pelo presidente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no registro de sua candidatura à reeleição. No Twitter, internautas afirmam que o registro do domínio não foi renovado, o que permitiu sua aquisição por críticos do presidente.

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