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Operação do Ministério Público mira invasão e venda ilegal de terrenos em Búzios

Mandados de busca e apreensão partiram de denúncias de moradores apontando ação de grupo armado, articulado com milícias da Zona Oeste do Rio

Por Portal Eu, Rio! em 14/06/2023 às 07:53:11

Operação do MPRJ contra invasão e venda ilegal de terrenos em Búzios, na Região dos Lagos, teve apoio operacional da PM e da Polícia Civil. Foto: Ascom MPRJ

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª e 2ª Promotorias de Justiça de Búzios, com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), e em atuação conjunta com a Polícia Civil (127ª DP) e a Polícia Militar (25º BPM), realizam, nesta quarta-feira (14/06), a operação Spolia, destinada ao cumprimento de mandados de busca e apreensão. O objetivo é desmantelar associação criminosa que atua invadindo terrenos no município de Armação dos Búzios, mediante intimidação com emprego de arma de fogo, promovendo, ainda, desmatamento de vegetação nativa, venda de lotes ilegais e uso de documentos falsos na região. O termo 'spolia', em latim, significa esbulho, invasão, o mesmo que privação de posse.

MPRJ foi às ruas de Búzios para cumprir 15 mandados de busca e apreensão contra grupo investigado por invasão de terrenos e uso de documentos falsos para venda ilegal

As investigações se iniciaram a partir de denúncias de diversas vítimas que comunicaram ao Ministério Público em Búzios que determinada região no município estava sendo invadida por um grupo armado, com possível articulação, inclusive, com milícia situada na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. O grupo em questão invadia os terrenos, mediante ameaças, a pretexto de estar agindo para proteger patrimônio particular discutido em inventário. Posteriormente, contudo, após as invasões, era promovido o loteamento e venda irregular de terrenos por meio da empresa Omegaville, situada no Bairro de Campo Grande e com histórico de atuação em invasões e venda de lotes irregulares.

Foram alvos dos mandados de busca e apreensão da operação desta quarta lideranças da associação criminosa, seguranças, corretores, empresários e outros integrantes do grupo. O material arrecadado servirá de base para futuro oferecimento de denúncia por parte do MPRJ, buscando, na Justiça, a responsabilização dos envolvidos nas atividades criminosas.

Fonte: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro

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