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Sobre duas pessoas comuns

Escritor lança romance na Bienal do Livro que tem o Brasil como narrador

Celebrado por obras que abordam as relações humanas, autor de "O Arroz de Palma" apresenta uma história incomum


Foto: Divulgação

Em seu novo romance, Francisco Azevedo retoma os elementos que conquistaram público e crítica em suas obras anteriores: uma prosa carinhosa e lírica que traduz a complexidade dos conflitos humanos em emoções e imagens vívidas. O autor do best-seller O arroz de Palma, finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, acredita que as relações familiares e afetivas são a base de toda grande história. Afinal, é com elas que iniciamos nossos aprendizados e conhecemos nossas limitações. Mas em O fio condutor, seu primeiro livro pela editora LeYa Brasil, ele vai além, expandindo os limites dessas relações até as fronteiras do Brasil.

E os leitores terão oportunidade de ouvi-lo, neste domingo (03), no Café Literário, durante a programação oficial da XXI Bienal Internacional do Livro, às 16h. Na sequência, o escritor fará sessão de autógrafo, a partir das 17h30.

O fio condutor nasceu dessa conversa. E, como bom ouvinte que todo grande escritor necessariamente é, ele deixou o Brasil falar e falar – literalmente. O Brasil, em pessoa, é o narrador do romance. Porém, ao contrário daquele país que, pelas páginas dos jornais, muitas vezes tira o nosso sono, esse Brasil eloquente é também um Brasil desperto, inventivo, solidário e inclusivo, condizente com a diversidade de seu povo e a abundância de sua natureza.

Esse Brasil nos apresenta à história incomum de brasileiros comuns, a adolescente Inaiê e o menino Caíque. Ela, cantando na rua em troca de dinheiro; ele, perambulando sem destino, à espera de uma oportunidade qualquer – um bico, uma comida, um trocado, um carinho. Os dois se cruzam no centro de uma grande cidade grande, onde, sem se olhar, passam milhares e milhares de pessoas. Mas os dois se descobrem conectados por uma força muito maior do que podem perceber à primeira vista.

Inaiê, que mistura três raças em seu sangue, tem uma voz inconfundível, enquanto Caíque é guiado por um carisma e uma estrela que nem as enchentes, a falta dos pais e da escola podem apagar. O destino dos dois se tecerá pela mão dos orixás, nas igrejas e nos templos, na união das aldeias indígenas e no ritmo da música popular.

Com a obra, Francisco Azevedo expande seus horizontes literários e desafia o leitor a refletir sobre as conexões que unem a todos nós, independente de origens ou circunstâncias, transcendo as barreiras de preconceito e da exclusão. Em O fio condutor, ele nos convida a enxergar a mágica da vida que muitas vezes passa despercebida – e nos oferece uma história universalmente brasileira que ressoa com os mistérios e bênçãos da existência humana.

Sobre o autor

Romancista, dramaturgo, roteirista, poeta e ex-diplomata, Francisco Azevedo começou a se dedicar à literatura em 1967, quando venceu o concurso promovido pela OEA (Organização dos Estados Americanos). Seu primeiro romance, o best-seller O arroz de Palma, já conquistou milhares de leitores no Brasil e mundo afora, traduzido para treze idiomas. É autor também de Doce Gabito, Os novos moradores, A roupa do corpo e Eu sou eles. Seu texto elegante e, ao mesmo tempo, apaixonado, sempre atento ao que há de mais profundo nas relações humanas, fez frases e trechos inteiros de seus livros viralizarem nas redes sociais. O fio condutor marca sua estreia na editora LeYa Brasil.

SERVIÇO:

Segredos de família – XXI BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO RIO

Data: 03/09

Horário: 16h

Local: Café Literário

Sessão de autógrafos sobre O fio condutor – 17h30 às 19h30

O fio condutor

Páginas: 416

Formato: 15,5 X 22,5 X 2,2 cm

Preço: R$ 70,00

Preço de e-book: R$ 49,00



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