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Hora da verdade

Coronel encarregado de recrutar tropas especiais para o golpe de Estado é preso ao chegar dos EUA

Homem de confiança de Mauro Cid, o ajudante de ordens de Bolsonaro, oficial tinha mandado de prisão em aberto


Foto: PF

Um dos alvos de mandado de prisão da Operação Tempus Veritatis (Hora da Verdade), o coronel do Exército Bernardo Romão Corrêa, foi preso na madrugada desse domingo no Aeroporto de Brasília, vindo de voo dos Estados Unidos. Ele está preso no Batalhão da Guarda Presidencial.Ele passou por uma audiência de custódia com juiz auxiliar do Supremo Tribunal Federal e agora cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir sobre a manutenção da prisão.

Vamos só contar um pouco a história dele: esse coronel estava em missão internacional em Washington desde dezembro de 2022. Ele é um dos quatro que tiveram mandado de prisão na quinta-feira (8) por envolvimento numa tentativa de golpe e abolição do Estado democrático de direito. As investigações mostram que o papel dele nisso tudo seria o de fazer reuniões e seleção de militares formados no curso de Forças Especiais (chamados de Kids Pretos) para atuar em tentativa de golpe. Ele é apontado como homem de confiança do Mauro Cid, o ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Assim que desembarcou, ele teve também o passaporte e o celular apreendidos pela Polícia Federal

Ouça no podcast do Eu, Rio! a reportagem da Rádio Nacional sobre a prisão do coronel Bernardo Romão Corrêa por envolvimento em tentativa de golpe e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Ainda no âmbito dessa mesma Operação, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, recebeu a liberdade provisória. Ele tinha sido preso na quinta durante cumprimento de mandado de busca e apreensão por porte ilegal de arma. Foi encontrada com ele também uma pepita de ouro sem origem comprovada. Crime, aliás, que é inafiançável.

Valdemar Costa Neto deixou a Polícia Federal, mas vai ter de cumprir uma série de medidas cautelares sob pena de voltar para a prisão.

O argumento para a liberdade dele foi a idade, ele tem 74 anos, e, segundo a PGR, que emitiu parecer favorável à soltura, não há grave ameaça ou violência para a concessão da liberdade dele.

Ainda na sexta, um dia depois da operação, Moraes já tinha convertido a temporária em preventiva, que é quando não tem prazo para acabar, mas tinha pedido manifestação da PGR. A defesa alega que a pepita de ouro era de baixo valor e que a posse não configuraria um delito. Em relação à arma, os advogados afirmaram que ela pertenceria a um parente e estaria registrada.


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