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"Wish": animação que coroa centenário da Disney tem coração, mas não é memoráve

Cinestesia, Por Gabi Fischer, Cineasta e Produtora

Em 16/01/2024 às 14:53:14

Não sei vocês, mas eu aprendi com “Pinóquio” que pedido para estrela cadente é coisa séria. E que se você voar seguindo a segunda estrela à direita até o amanhecer, vai chegar na Terra do Nunca. Essas são só algumas das histórias que a Disney fez a gente acreditar na magia.

Em 100 anos, a ideia de Walt Disney segue viva em todos os filmes, em que podemos ser levados por novos mundos e novas histórias, mas sempre essa jornada é mágica porque os sonhos nos movem. “Wish” é a produção que veio coroar o centenário e resolveu apostar na simplicidade para falar as mensagens que já tanto conhecemos, só que não cansamos de ouvir.

A narrativa pode ser mais genérica, com músicas que não são chicletes (até hoje nosso cérebro fica cantando “Let It Go”) ou sem uma grande cena memorável, só que cumpre o que promete: uma boa sessão e um abraço quentinho. Asha é uma personagem que existe graças a Elsa e Moana, por exemplo, mas com companheiros que fazem referências aos grandes clássicos, já que possui sete amigos, assim como Branca de Neve. E as brincadeiras com easter eggs acontece por todo o filme, incluindo o aniversário de 100 anos do avô da personagem. Outra grande homenagem que merece destaque é a mistura do aquarelado com a animação 3D.

O roteiro tem sim suas falhas, como por exemplo, qual é o passado do Rei Magnífico? Porque, né, algo que sempre vai atrair nossa atenção são os vilões, e nesse caso também faz boas referências, já que é impossível não ver toques de Scar ali, deixando transparecer todo seu mal, porque é sua essência. Um dos melhores momentos musicais fica nas mãos dele e cumpre bem.

A produção traz uma grande equipe para esse marco, pois o filme conta com Fawn Veerasunthorn dirigindo seu primeiro longa (ela já tinha trabalhado em “Frozen”, “Moana”, “Zootopia” e “Raya e o Último Dragão”), Christopher Buck (oscarizado por “Frozen”, mas também trabalhou em grande títulos como “Tarzan” e “Tá Dando Onda”) e Jennifer Lee (vencedora do Oscar por “Frozen”). As dublagens originais são de Ariana DeBose e Chris Pine, mas na versão brasileira ganhamos de presente a participação especial de Alcione como a Árvore Mãe e também Marcelo Adnet como Valentino.

Divertido e com coração, “Wish” é uma sessão agradável que leva a gente em mais uma jornada cheia de magia e que nos faz acabar o filme leves.

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