Chefe da Praça Seca cai no tribunal do tráfico no Alemão e sucessor morre em operação do Exército

A Polícia Civil investiga a informação de que o traficante Cristiano de Souza Siqueira, o Tiano, de 39 anos, que comandava a venda de drogas em comunidades da Praça Seca, na Zona Oeste do Rio, teria sido morto por membros da própria quadrilha.

Segundo informações recebidas pela polícia, Tiano foi punido pelo tribunal do tráfico por estar supostamente desviando dinheiro das bocas de fumo da Praça Seca. A ordem para a execução, que ocorreu no Complexo do Alemão, na Zona Norte, partiu deLuiz Cláudio Machado, o Marreta, que se encontra preso.

Tiano assumiu o controle dos pontos de venda de drogas na Praça Seca (comunidades da Barão, Covanca, Caixa D´Água, Bateau Mouche) após a morte do traficante Sergio Luiz da Silva Junior, o Da Russa, e também depois da prisão do ex-miliciano Helio Albino Filho, o Lica. Tiano teria vindo do Complexo da Maré, após decisão da cúpula da facção criminosa Comando Vermelho.

Com a morte de Tiano, passou a ser frente na Praça Seca, o traficante Bruno Antônio, o Costelão, só que este também morreu durante operação das Forças de Segurança nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte, esta semana. A morte de Costelão fez com que os traficantes da Praça Seca ordenassem o fechamento do comércio na região.

Com isso, a polícia acredita que o comando do tráfico na região passou a ser desempenhado pelo traficante conhecido pelo vulgo de Shampoo.

No início do mês, bandidos da Praça Seca pendurara uma faixa em uma rua com os seguintes dizeres"Proibido Roubar. Se Roubar vai morrer. Não é para 1, nem para 2. É pra geral".