Liderados pelo heptacampeão mundial Lewis Hamilton, os três pilotos britânicos que correm atualmente na Fórmula 1 se uniram a entidades esportivas nesta sexta-feira (30) em um boicote crescente a redes sociais para protestar contra ofensas virtuais.
A campanha liderada pelo mundo do futebol tem ganhado ímpeto, espalhando-se de clubes e ligas a entidades nacionais e internacionais de tênis, críquete, rúgbi e ciclismo.
A Uefa, entidade que governa o futebol europeu, disse que silenciará em suas plataformas no final de semana, começando às 15h (horário local) desta sexta-feira.
Para me solidarizar com a comunidade do futebol, ficarei ausente de meus canais de redes sociais neste final de semana", disse Hamilton, o único piloto negro da F1, no Instagram, onde tem 22 milhões de seguidores. "Não existe lugar em nossa sociedade para nenhum tipo de ofensa, online ou não, e durante tempo demais foi fácil para alguns poucos postarem ódio por trás de suas telas", acrescentou.
Lando Norris, da McLaren, que sofreu ofensas na internet e tem 1 milhão de seguidores no Twitter, disse que também apoia o boicote.
"Todos enfrentam ofensas aqui em algum momento, e as empresas de redes sociais precisam fazer mais para lidar com isso", disse o piloto de 21 anos.
George Russell, piloto de 23 anos da Williams, disse que é hora de mudar.
"Existem ofensas demais na internet, ódio, negatividade, racismo, que ninguém merece. Achei que é nossa tarefa conscientizar o máximo possível, não só no esporte".
Agência Brasil