Preso em Guaratiba integrante do bando do miliciano Zinho

Policiais militares da 8ª Delegacia de Policia Judiciária Militar (DPJM), da CGPMERJ, com informações fornecidas pelo Disque Denúncia (2253-1177), prenderam na Estrada do Magarça, em Guaratiba, Zona Oeste do Rio, o criminoso, foragido da Justiça, Gabriel de Abreu Guarani, vulgo “Magrinho” ou “Baleado”. No mesmo imóvel também foi preso J.S.S.S., vulgo “Da Norte”, de posse de uma pistola calibre 9mm.

Integrante do grupo paramilitar chefiado pelo miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, o “Zinho”, “Baleado” era investigado pela prática de associação criminosa, no formato de milícia, nas comunidades "Bateau Mouche" e "Terreirão". Ele chegou a ser preso em março de 2020, por policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO-IE), junto com dois suspeitos de integrar a milícia do Terreirão, em uma praia na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Com eles foram apreendidas 01 Pistola EMTAIL RAMON, cal.9mm, 01 Pistola CM9, cal. 9mm, 01 veículo Hyundai, modelo Creta, cor cinza, placa: KZO7I41, produto de roubo na área da 25ªDP (Engenho Novo), 03 carregadores de pistola cal. 9mm e 36 munições cal.9mm. O veículo apreendido encontrava-se em frente ao imóvel onde ocorreram as prisões.

Contra Gabriel Guarani constava um Mandado de Prisão, 1ª Vara Criminal Especializada da Comarca da Capital, pelo crime de Promoção, Constituição, Financiamento ou Integração de Organização Criminosa C/C Posse ou Porte Ilegal de Arma de Fogo de Uso Restrito e Outros.

Ele também era considerado Evadido do Sistema Penitenciário. Em dezembro de 2022, ele deixou o Presídio Plácido de Sá Carvalho, após receber o benefício de saída temporária do Natal (Indulto), não retornando à sua unidade prisional. Por conta disso, constava um outro Mandado de Prisão, expedido pela Vara de Execuções Penais (VEP), pelo crime de Evasão, pelo fato de "Baleado" ter sido condenado a uma pena de 4 anos de prisão.

“Baleado” e “Da Norte” foram levados para a delegacia da região, onde foi cumprido o mandado de prisão, e onde também foram tomadas as medidas cabíveis sobre as apreensões. Ainda de acordo com a 8ª DPJM, essas prisões também foram possíveis graças à colaboração e troca de informações de inteligência com a Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro CORE/PCERJ.

Quem tiver informações sobre os envolvidos em organizações criminosas voltadas para prática de milícias, denuncie, de forma anônima, ao Disque Denúncia, nos seguintes canais de atendimento:

Central de atendimento: (021) - 2253 1177 ou 0300-253-1177

WhatsApp Anonimizado: (021) – 2253-1177 (técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa)

Aplicativo: Disque Denúncia RJ